Texto: Gabriela Villen

Os pró-reitores de Extensão e Cultura da USP, Unesp e Unicamp, Marli Quadros, Raul Guimarães e Fernando Coelho, estão em Portugal até a próxima segunda-feira (5), em visita às instituições de ensino superior de Lisboa, Porto, Coimbra e Braga. A viagem tem como objetivo promover a colaboração entre as instituições nas áreas de cultura e extensão, permitindo trocas de conhecimentos e experiências. A comitiva da Unicamp conta, ainda, com o diretor de Cultura da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), Carlos Machado, da diretora-associada de Cultura da Proec, Carolina Cantarino; da chefe-adjunta de Gabinete do Reitor, Adriana Nunes; da diretora do Museu de Artes Visuais da Unicamp, Sylvia Folegatti; e da assessora de gabinete da ProEC, Simone Cristina Ferreira.

Em sua apresentação, nesta terça-feira (31), na Universidade do Porto, Fernando Coelho destacou o potencial da extensão para mudar formação dos estudantes, as comunidades e o paradigma de “como a universidade brasileira se pensa”.  “A extensão tem um potencial gigantesco de mudar a compreensão dos alunos sobre sua própria trajetória. Entender que não temos, na universidade, todo o conhecimento que precisamos. Além de engenheiros, essas ações contribuem para formação de cidadãos e, como cidadãos, os alunos tem que entender pra que serve o conhecimento”, apontou o pró-reitor.

Coelho destacou também os aspectos interdisciplinar, interprofissional e dialógico das atividades de extensão. “A extensão universitária precisa ter uma interação dialógica com a comunidade. É preciso entender a demanda das pessoas e não chegar com coisas prontas. Essas demandas, exigem soluções interdisciplinares e interprofissionais.”, enfatizou.